Na manhã desta segunda-feira, 26 de maio de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão surpreendente ao determinar a abertura de um inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A medida foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e aprovada pelo ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, que designou Alexandre de Moraes como relator do caso. A investigação foi colocada sob sigilo, aumentando a expectativa e a curiosidade em torno do assunto.
Motivos da Investigação:
De acordo com o documento enviado ao STF, Eduardo Bolsonaro é acusado de adotar uma postura pública agressiva, que inclui:
- Entrevistas à imprensa internacional com teor considerado ameaçador.
- Postagens em redes sociais que visam constranger e influenciar negativamente o trabalho de agentes públicos, como membros da Polícia Federal e procuradores da República.
Articulações Estrangeiras:
O procurador-geral, Paulo Gonet, alega que o parlamentar estaria buscando apoio junto a autoridades norte-americanas para aplicar sanções financeiras e restrições diplomáticas contra membros do STF e do TSE. A PGR interpretou essas ações como parte de uma estratégia de retaliação, visando afetar o andamento das investigações em curso no Brasil.
Repercussão:
A decisão do STF gerou um intenso debate nas redes sociais e na mídia, levantando questões sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de figuras públicas. A expectativa é que o inquérito traga à tona novas informações e provoque reações tanto de apoiadores quanto de críticos de Eduardo Bolsonaro.