VÍDEO: 'Tagliaferro temia ser morto pelo PCC por ordem de Moraes', afirma Sérgio Tavares

Denúncia de Sérgio Tavares na Comissão de Segurança Pública

VÍDEO: 'Tagliaferro temia ser morto pelo PCC por ordem de Moraes',  afirma Sérgio Tavares
Sérgio Tavares disse que Eduardo Tagliaferro teme ser morto por ordem de Alexandre de Moraes, com execução pelo PCC | Foto: Pedro França/Agência Senado

Na audiência pública realizada em 30 de abril de 2025, a Comissão de Segurança Pública do Senado investigou os desdobramentos da chamada Vaza Toga. O jornalista português Sérgio Tavares foi o primeiro a ser ouvido e fez uma grave denúncia envolvendo Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante sua fala, Tavares afirmou que Tagliaferro teme por sua vida, alegando que ele poderia ser assassinado por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornalista, a execução do plano estaria a cargo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Tavares apresentou uma gravação de uma conversa entre Tagliaferro e o jornalista Oswaldo Eustáquio, que se tornou um dos focos da audiência.

Tavares destacou que as declarações sobre o temor de Tagliaferro não são recentes, tendo sido feitas há cerca de oito meses. Ele enfatizou que, se as declarações fossem atuais, não poderia divulgar o áudio sem comprometer a segurança de Tagliaferro.

A audiência ocorreu sem a presença de Tagliaferro, que, segundo seu advogado Eduardo Kuntz, não pôde comparecer e solicitou uma nova data para participar, possivelmente de forma virtual. A comissão agora considera a proposta de ouvir Tagliaferro em uma próxima sessão.

Tagliaferro disse temer ser morto por ordem de Alexandre de Moraes, com execução atribuída ao PCC, segundo o jornalista Sérgio Tavares | Foto: Reprodução/Redes sociais

O requerimento para a audiência foi apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), que propôs a convocação de figuras ligadas ao escândalo do vazamento de mensagens atribuídas ao gabinete de Moraes. A lista de convidados incluía Moraes e os juízes auxiliares Marco Antônio Martins Vargas e Airton Vieira, mas nenhum deles compareceu à audiência.

A situação continua a ser monitorada, e a Comissão de Segurança Pública busca esclarecer os fatos relacionados a essas alegações graves.

Fonte: Revista Oeste