Conflito entre Zanin e Gilmar Mendes sobre a Marcha da Maconha
A lei municipal, em vigor desde 2023, proíbe a Marcha da Maconha na cidade
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Recentemente, no contexto do julgamento da lei municipal de Sorocaba (SP) que proíbe a realização da Marcha da Maconha, o ministro Cristiano Zanin abriu uma divergência significativa em relação ao relator do caso, Gilmar Mendes. Aqui estão os principais pontos dessa situação:
Proibição: A lei municipal, em vigor desde 2023, proíbe a Marcha da Maconha na cidade.
Ação da PGR: A Procuradoria Geral da República (PGR) propôs uma ação para declarar a inconstitucionalidade dessa lei.
Gilmar Mendes:
Votou para derrubar a lei, argumentando que ela viola os direitos à liberdade de expressão e de reunião.Jurisprudência: Mendes destacou que a proibição fere a jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal (STF).
Cristiano Zanin:
Justificativa: Utilizou uma "tática" desmoralizante ao citar um conceito de liberdade de expressão de Paulo Gonet, que foi coautor de um livro com Gilmar Mendes.
Argumento: Zanin defendeu que a liberdade de expressão não é irrestrita e que a proibição de eventos que impliquem "verdadeira apologia ou incitação ao consumo de entorpecentes" é válida.
Próximos Passos
O julgamento está ocorrendo no plenário virtual do STF e deve continuar até terça-feira, 24 de junho de 2025.
Reflexão Final
Esse embate entre Zanin e Mendes destaca a complexidade das questões relacionadas à liberdade de expressão e à regulação de eventos públicos. O que você acha sobre a posição de Zanin? Acha que a proibição da Marcha da Maconha é justificada? 😊