Toffoli na Mira dos EUA: Inquérito das Fake News sob Ataque
Os advogados argumentam que a abertura do inquérito, três dias após uma reportagem de 2018 que mencionava Toffoli em suposta ligação com a Odebrecht, configura um ato de retaliação
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli tornou-se alvo de críticas nos Estados Unidos, com advogados da Trump Media e da plataforma Rumble questionando a legalidade do Inquérito das Fake News, instaurado em 2019.
A polêmica centraliza-se na decisão de Toffoli de centralizar inquéritos sob o comando de Alexandre de Moraes. Os advogados argumentam que a abertura do inquérito, três dias após uma reportagem de 2018 que mencionava Toffoli em suposta ligação com a Odebrecht, configura um ato de retaliação.
A petição afirma:
Em março de 2018, um grande jornal brasileiro informou que o ministro José Antonio Dias Toffoli – colega de Moraes no STF – estava implicado na Operação Lava Jato e ligado à Odebrecht (um conglomerado que admitiu cerca de US$ 788 milhões em propinas).
A Trump Media e a Rumble alegam que a rapidez com que o Inquérito das Fake News foi aberto indica uma possível motivação política. A decisão de Toffoli, segundo os advogados, teria sido uma resposta direta às alegações da reportagem, levantando preocupações sobre a imparcialidade do processo e o uso do inquérito para silenciar críticas ao governo.
O caso ganhou repercussão internacional, com debates sobre a influência política no STF e a legalidade do Inquérito das Fake News. As implicações da decisão de Toffoli e as alegações da Trump Media podem ter consequências significativas para a justiça brasileira e as relações internacionais do país.